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15 de Março de 2023

Condeixa quer manter viva a memória do combate de Casal Novo

Foi um combate memorável, que ficou nos anos da História. Aconteceu há 212 anos, em Casal Novo. A escassos 6 km de Condeixa e a 15 de Miranda do Corvo, Casal Novo estava na rota de retirada das tropas napoleónicas.

No dia 14 de março de 1811 a extrema ferocidade do combate deixou marcas profundas, com as forças anglo-lusas a levarem a melhor sobre o invasor gaulês. Era o ponto final numa época de dor e sofrimento, de morte e destruição em todo o concelho. Um virar de página na História, que também ficou conhecido como o "combate de posições".

Nuno Moita, presidente da Câmara Municipal de Condeixa, destaca precisamente essa memória de um combate sui generis, onde se testaram novas estratégias e que, por isso mesmo, «continua hoje a ser estudado». Uma guerra - Invasões Francesas - que «deixou marcas profundas» no território e nas suas gentes, com um rasto de destruição e morte.

Ontem, na cerimónia de evocação do combate de Casal Novo, o autarca lembrou a memória dessa guerra, para vincar que «a guerra nunca trouxe nada de bom». «Todos perdemos», disse ainda. Assumido «militante da paz», para quem «a guerra não tem sentido», o autarca fez questão de lembrar a guerra que «infelizmente se voltou a viver na Europa», deixar uma «manifestação de solidariedade de Condeixa ao povo ucraniano» e fazer «um apelo ao fim desta guerra».

«Não deixando e preservar o passado, devemos pensar no futuro e aprender com os erros do passado», disse ainda o autarca, numa breve intervenção.

Nuno Moita fez questão de enaltecer e agradecer a presença do Exército, através da Brigada de Intervenção de Coimbra e da respetiva Fanfarra, que «conferiu mais dignidade ao momento».

Um agradecimento extensivo à Associação Napoleónica Portuguesa e aos grupos de reconstituição histórica de Condeixa, Almeida, Vimeiro e Sobral de Monte Agraço, presentes na cerimónia de homenagem aos portugueses, civis e militares que «com alto valor, dignidade, amor pela Pátria e sacrifício da sua própria vida, lutaram pela independência nacional».

O presidente da Associação Napoleónica Portuguesa, o representante do Exército e o autarca de Condeixa depositaram coroas de flores junto à placa evocativa do combate e o capelão do Exército fez uma breve prece de «respeito e gratidão», que culimou com o "toque de alvorada", um sinal de esperança, que anunciou uma salva de disparos, a cargo da Associação Napoleónica, que encerrou a cerimónia.

Fonte: Diário de Coimbra

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