
Vila Seca
- População: 876 habitantes (2011)
- Densidade: 70,1 hab/km2
- Área: 12,5 km2
União de freguesias de Vila Seca e Bendafé
Da reorganização administrativa levada a cabo em 2013, resultou a fusão das antigas freguesias de Vila Seca e Bendafé. A nova União de Freguesias de Vila Seca e Bendafé compreende uma área de mais de 16km2 e conta com aproximadamente 1000 habitantes.
Vila Seca compreende os lugares de Alcouce, Beiçudo, Bruscos, Casal dos Balaus, Mata, Ribaldo, Traveira e Vila Seca.
Ao visitante, Vila Seca surpreende, em muitos recantos, pela sua rusticidade castiça, para o que largamente contribuem as construções em calcário moreno e algumas casas de varanda e balcão. A Igreja Matriz, consagrada a S. Pedro, e datada do século XVIII, constitui, por seu turno, um legado histórico apreciável, proporcionando também, a partir do seu adro, uma sugestiva vista sobre o vale de Bruscos.
Historicamente, as origens de Vila Seca permanecem desconhecidas. Só em documentação do século XIV se lhe faz referência. De acordo com a informação do cónego Pedro Álvares Nogueira, um tal Gregório Vasques, tesoureiro (da Sé?) de Viseu, doara à Sé de Coimbra, entre outros legados, o padroado da igreja de Vila Seca, com a obrigação de os cónegos dizerem uma missa semanal pela salvação da sua alma.
Em legislação quinhentista surge como um julgado do termo da cidade de Coimbra; em 1649, surge como um pequeno concelho do mesmo termo.
Ao longo dos tempos, o topónimo Bendafé, de origem árabe, registou diversas oscilações. Em 1190, a povoação surge designada por «Ambibendafer»; nove anos mais tarde, surge já a forma «Abendafer», ainda usada no século XIII; na época quinhentista aparece grafada como «Bedaffoe» e «Benda Fee». Ainda hoje convivem, lado a lado, duas formas gráficas para este topónimo: Bem-da-Fé, designação oficial, e Bendafé, como é comummente conhecida.
A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Ajuda, de harmonia com a simplicidade da própria freguesia, é uma construção modesta do século XVIII, modificada no século XIX; o seu adro permite ao visitante abarcar, num só olhar, todo um modo de vida genuíno.
Ao nível da economia, a agricultura, embora essencialmente voltada para o autoconsumo, assume uma expressão significativa no contexto da aldeia, uma vez que é praticada por uma larga faixa da população. Os teares foram, em tempos, uma atividade dominante – denunciada ainda pelas casas que acolhiam este ofício – mas que, sinal dos tempos, têm sido progressivamente esquecidos pelas gerações mais novas.
WWW. romaatlantica.com
Largo Artur Barreto
3150-140
Condeixa-a-Nova
Tel. 239 940 146
Rua Conde Ferreira
3150-157
CONDEIXA-A-NOVA
Orçamento Participativo de Condeixa-a-Nova
WWW. op.cm-condeixa.pt
Rua Dr. Simão da Cunha
3150-140
Condeixa-a-Nova