Sebal

O Sebal foi um dos primeiros lugares do país a erigir a sua Casa do Povo, ainda em 1934. A freguesia compreende diversos lugares como Avenal, Cartaxa, Casal da Estrada, Casal da Légua, Casal do Espírito Santo, Casal do Paraíso, Fornos de Castel, Moinho da Palha, Palhagões, Rapoila, Ribeira, Ródão, Sebal Pequeno, Sobreiro e Venda da Luísa.

Para os historiadores, as suas origens constituem um mistério ainda por deslindar; vestígios da civilização romana encontrados nas imediações levam, contudo, a imaginar uma fundação bastante remota para o Sebal. A mais antiga referência que se lhe faz data de 1149, sob a forma de «Senabal», e já se regista como paróquia em 1240, grafando-se «Seabal». É de crer que este topónimo procede, como tantos outros, da flora local e mais concretamente do nome latino da mostardeira (sinapi), significando mostardal ou sítio onde crescem mostardeiras.

Aquando da terceira invasão francesa, o Sebal foi violentamente acossado pelas hostes napoleónicas que não semearam senão destruição à sua passagem: as casas foram arrasadas, a Igreja Matriz foi devassada, constituindo os seus altares e objetos de culto, os alvos preferenciais dos saques; alguns populares que se não puseram em fuga, foram barbaramente assassinados.

Não obstante esse episódio, a freguesia conserva ainda um património arquitetónico de relevo, onde se incluem diversas casas solarengas, entre elas, o Palácio dos Matos, edifício do século XVIII. A Igreja Matriz, consagrada a S. Pedro, foi classificada em 2014 como Monumento de Interesse Público; pelo seu valor histórico e artístico, bem merece ser apreciada.

Belide

Belide congrega os lugares de Belide, Casal de Santo Amaro e Quinta de Belide.

A Igreja de Belide é consagrada à Senhora da Saúde e em sua honra se realizam as festividades da aldeia, que têm lugar no início de agosto, e que desde sempre atraíram um largo número de populares. Merecem também visita, na freguesia, o cruzeiro e o Solar dos Azevedos. Faça-se ainda referência ao coreto – o único em todo do concelho – ao qual, em tempo de festa, sobem as bandas, sendo, pois, um espaço tradicionalmente associado a um forte convívio social.